JALECOS no início não passavam de aventais ou pedaços de pano presos à cintura dos médicos para que eles enxugassem suas mãos normalmente sujas de sangue enquanto atendiam seus pacientes, invariavelmente nas guerras.
Algumas fontes sugerem que o jaleco passou a se difundir durante a peste negra, no século XIV, sendo ainda uma roupa muito rudimentar como um casaco de cor escura e capuz complementada com uma máscara que parecia um bico de pato e calças e botas enceradas. A ideia era para o médico não se contaminar em seus atendimentos.
Somente no século XIX passou-se a ter o entendimento sobre a assepsia e a partir do final daquele século passou-se a adotar uma vestimenta branca que se tornaria o famoso jaleco, no entanto, aqueles primeiros modelos se assemelhavam mais a aventais grossos de açougueiros.
Assim, um médico passou a caracterizar-se pelo uso constante de um jaleco branco.
No Brasil, os jalecos passaram a ter o caráter de uma EPI – equipamento de proteção individual.
E, afinal, os jalecos passaram a ser a vestimenta do profissional da saúde, tanto dos médicos quanto dos demais atuantes daquela área como enfermeiros e auxiliares.
Os modelos e os tecidos foram se modernizando e hoje há uma vasta gama de produtos disponíveis a esses profissionais.
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